A Supercopa da Itália já foi disputada em território estrangeiro nove vezes, entre as quais uma vez em Trípoli, a convite do então ditador líbio Muammar Gaddafi. Mas o local da partida deste ano está causando críticas especialmente intensas.
Em questão está a decisão das autoridades do futebol italiano de ir adiante e realizar o jogo ---que reúne o ganhador da Copa da Itália e o da Série A do Campeonato Italiano na temporada precedente--- em Jeddah, na Arábia Saudita, em janeiro. A partida ocorreria apenas alguns meses depois do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul, e enquanto o reino continua a servir de sede à maior operação de pirataria esportiva da história da televisão.
A Série A da liga italiana vem sendo pressionada por organizações de defesa dos direitos humanos, por um sindicato italiano de jornalistas e pelo beIN Media Group, sediado no Qatar e talvez o maior comprador de direitos de transmissão de futebol na TV italiana, a tirar da Arábia Saudita o jogo a ser realizado em 16 de janeiro entre a Juventus e o Milan.
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